sexta-feira, 19 de outubro de 2012

DEUS CUIDA DE MIM E A CADA DIA ME ENSINA COMO AMAR MAIS A VIDA!!!

Pela graça, bondade e misericórdia do Papai do céu, estou completando hoje 4 aninhos! Apesar dos meus 4 aninhos, ainda sou bebê, pois não consigo fazer e falar coisas que outras crianças conseguem, mas sou feliz mesmo assim, sabe por quê? Imagine só, como é bom a mamãe te dar denguinho o tempo todo, te dar banho, comidinha na hora certa, te levar para passear, te levar ao médico, te dar remedinho na hora, sem contar o zelo e o cuidado 24 horas por dia. É bom demais! Sem contar minha maninha, que vive me paparicando o tempo todo. Ela gosta e aceita brincar comigo do jeito que posso, me enche de cosquinhas e passeia comigo. Ela ajuda muito a mamãe a cuidar de mim. Grita um monte pedindo socorro, quando invento de ficar pulando na minha cadeirinha. Sou muito feliz pelas pessoas que Papai do céu providenciou para estarem ao lado do meu papai e da minha mamãe quando eles mais precisaram que era quando minha saúde não estava muito bem. Pessoas estas que nos animaram e nos fizeram enxergar que não estávamos sozinhos. Deus escolheu minha mamãe, meu papai e minha maninha para me amarem e me aceitarem como eu sou. Eles foram os escolhidos de Deus para me receberem. Foram presenteados com a minha chegada e juntos nós escrevemos a história da minha vida. Não posso falar com palavras como amo minha família e você que faz parte da minha vida e contribui para minha felicidade e meu bem-estar, mas receba através do meu sorriso e do meu olhar toda a minha manifestação de carinho e amor por você. Eu me sinto abençoado pelos pais que Deus me deu, pois eles muito oraram, choraram e imploraram a Deus pela minha vida, pela minha saúde, para que eu não sofresse, não sentisse mais aquelas dores, para que eu pudesse compartilhar com eles muitos momentos especiais, como este que estamos compartilhando agora, que é o meu aniversário. Eles suportaram e suportam o esforço físico, o cansaço e a dor no coração de ver um filho sofrendo. Sinto-me abençoado também pela maninha tão especial que eu tenho, pela sua tolerância, paciência e pelo seu IMENSO amor por mim. Eu sei o quanto ela sofre por me ver assim sem poder brincar com ela do jeito que ela queria como brincar de esconde-esconde, pegador, jogar bola, andar de bicicleta. Vejo as lágrimas que ela derrama para o Papai do céu em meu favor e é por isso que eu sou muito feliz pela maninha que tenho e por a minha família viver intensamente cada momento de nossas vidas. Muitos caminhos desconhecidos pelos quais passamos nos assustaram, nos trouxeram medo e nos deixou frágeis, porém trouxe surpresas inimagináveis, pessoas especiais e inúmeras experiências, as quais servem para nos fortalecer, para melhorarmos como ser humano. Também experiências e situações curiosas como, passar a noite de Natal em família num quarto de hospital tendo como ceia um gostoso cachorro-quente. É... Minha maninha estava lá, comigo! Sou feliz... * porque sei que a mão do Senhor esteve, está e sempre estará comigo. * porque tenho tudo de que preciso. * meus pais e minha maninha sempre fizeram o máximo para me ver feliz. * minha família nunca desistiu de mim. Sinto a alegria a cada amanhecer por Papai do céu me conceder a chance de respirar o perfume exalado das flores e ouvir o lindo canto dos passarinhos que Ele preparou para o despertar do meu soninho. Sei que eu sou o presente de maior valor para a minha família e para aqueles que me amam e que não medem esforços para realizarem o melhor para mim. Continuarei fazendo planos para a primavera, verão, outono e inverno. Não tenho certeza se os mesmos acontecerão. A única certeza que tenho é que: * não há quem mude os planos de Deus para minha vida. * sou um vencedor independente da situação. * posso ser o menor, mas o Maior comigo está. * posso ser o mais fraco, mas o Forte por mim vencerá. * a missão dos escolhidos é a certeza da vitória. Na caminhada da minha vida eu preciso de muito carinho, amor, ajuda, paciência, compreensão e muuuuuitos mimos. Por isso eu te agradeço por cada ajuda tua dada a mim e a minha família, pois sabemos que várias mãos juntas, unidas podem mais, amparam mais. Pelas tuas orações, pelas tuas lágrimas, pelas tuas mensagens pelo celular, pelas tuas visitas, pela tua palavra amiga e confortante, pelo teu sorriso. A você que me ajudou e ajuda nesta caminhada, dia após dia, transmitindo confiança quando tudo parece perdido, MEU MUITO OBRIGADO! Agradeço aos profissionais que me ajudam a superar minhas dificuldades, pelo amor e cuidado dedicados a mim, por me ajudar a ser o melhor dentro dos meus limites. Agradeço acima de tudo a oportunidade de ter amigos apesar de minhas limitações e saber o quanto sou importante, amado e paparicado por todos eles. Sei que sou um guerreiro, que lutei e luto pela vida a cada dia. Sei também que a vida é um grande mistério. E que sou uma incógnita, sempre fui, mas Deus também o é! Deus me deu mais uma chance. E você me ajudou, colaborou para que isso acontecesse, através das tuas orações, das tuas súplicas ao Papai do céu. Através do meu sorriso, do meu olhar, mamãe compreende que eu sou feliz e que valeu a pena tudo. Por causa das minhas limitações, não consigo falar o que sinto, mas mamãe conhece meus sentimentos, lê meus pensamentos, sabe o que eu sinto pelos olhos do coração, através da alma, sentimento este que só as mamães conhecem, por isso foi ela que escreveu por mim esta carta onde quero demonstrar minha alegria de viver, o meu amor e meu agradecimento a você que está lendo esta carta. Obrigado Senhor por mais este dia! “Os que esperam no Senhor, adquirirão sempre novas forças, tomarão asas como de águia, correrão e não fatigarão, andarão e não desfalecerão.” Isaías 40:31 MICAEL 30/08/2012

domingo, 29 de julho de 2012

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Futuro!!!

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor. Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade. Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste. Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes. Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade. É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é umdireito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer. A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”?É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado?Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude. Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa. Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir. Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande. Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito. Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência. Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba. ELIANE BRUM, Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como ajudar seu filho na escola

“... Mas é preciso cuidado para não exagerar. Alguns pais, na ânsia de auxiliar os filhos nos estudos, muitas vezes, e sem perceber, pecam por excesso, como explica VALÉRIA RODRIGUES SILVEIRA, psicóloga colaboradora do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre o Bebê e a Infância (NUPEBI) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG): “Auxiliar na tarefa é diferente de fazer a tarefa para a criança. O papel dos adultos nesse momento é ajudar e ensinar a criança a pensar sobre o assunto em questão de modo que ela seja capaz de desenvolver e aprimorar seu raciocínio, ou seja, sua capacidade cognitiva. O hábito de dar a resposta pronta pode atrapalhar o desenvolvimento dessa capacidade. Além disso, podemos dizer que o aprendizado não é apenas da matéria, mas também social, pois a família, que é o primeiro ambiente de relações sociais da criança, tem o papel de ensinar como se dão tais relações. “Se a família ensina que a criança não precisa se esforçar, pois ‘os outros’ lhe darão as respostas, parece coerente se ela lidar dessa forma em outros contextos de sua vida, em outras etapas de seu desenvolvimento.”. O caminho mais saudável é acompanhar os resultados dos pequenos de perto, mas sem transformar a cobrança em algo negativo. “Há formas de tornar esse momento mais agradável para a criança. Ao invés de tratar a questão com cobranças do tipo ‘se você não fizer a tarefa antes do jantar ficará sem sobremesa’ costuma-se indicar a participação do adulto. Auxiliar nas dúvidas e propor discussões sobre o tema da aula, são boas estratégias motivacionais”, recomenda a especialista. Para as séries iniciais uma dica que costuma dar bons resultados no desempenho escolar é criar um momento de leitura da criança para a família. “O texto pode ser escolhido por ela própria e a família combina o dia e horário. “Assim, todos estarão atentos ao desenvolvimento escolar e o aluno poderá se motivar por essa atenção que a família lhe está dedicando”, explica. E se nada der certo em um primeiro momento, é preciso averiguar se a família está passando por algum processo de mudança, pois é comum que isso interfira no desempenho escolar dos filhos. “Costuma-se indicar que a procura por um tratamento não seja apenas quando ‘as coisas não têm mais jeito’, como quando o filho está prestes a repetir o ano. É aconselhável que se busque a orientação de um profissional da área, como um psicólogo ou psicopedagogo, nos primeiros sinais de que os pequenos estão com dificuldades. Nem sempre haverá a necessidade dessa orientação evoluir para um tratamento, mas é importante saber por onde se está caminhando, se trata-se de alguma dificuldade pontual ou se há outras questões envolvidas. “Para essa percepção, no entanto, é preciso estar atento e participar da vida escolar dos filhos”, conclui a psicóloga "... Mas é preciso cuidado para não exagerar. Alguns pais, na ânsia de auxiliar os filhos nos estudos, muitas vezes, e sem perceber, pecam por excesso, como explica VALÉRIA RODRIGUES SILVEIRA, psicóloga colaboradora do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre o Bebê e a Infância (NUPEBI) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG): “Auxiliar na tarefa é diferente de fazer a tarefa para a criança. O papel dos adultos nesse momento é ajudar e ensinar a criança a pensar sobre o assunto em questão de modo que ela seja capaz de desenvolver e aprimorar seu raciocínio, ou seja, sua capacidade cognitiva. O hábito de dar a resposta pronta pode atrapalhar o desenvolvimento dessa capacidade. Além disso, podemos dizer que o aprendizado não é apenas da matéria, mas também social, pois a família, que é o primeiro ambiente de relações sociais da criança, tem o papel de ensinar como se dão tais relações. Se a família ensina que a criança não precisa se esforçar, pois ‘os outros’ lhe darão as respostas, parece coerente se ela lidar dessa forma em outros contextos de sua vida, em outras etapas de seu desenvolvimento.”. O caminho mais saudável é acompanhar os resultados dos pequenos de perto, mas sem transformar a cobrança em algo negativo. “Há formas de tornar esse momento mais agradável para a criança. Ao invés de tratar a questão com cobranças do tipo ‘se você não fizer a tarefa antes do jantar ficará sem sobremesa’ costuma-se indicar a participação do adulto. Auxiliar nas dúvidas e propor discussões sobre o tema da aula são boas estratégias motivacionais”, recomenda a especialista. Para as séries iniciais uma dica que costuma dar bons resultados no desempenho escolar é criar um momento de leitura da criança para a família. “O texto pode ser escolhido por ela própria e a família combina o dia e horário. Assim, todos estarão atentos ao desenvolvimento escolar e o aluno poderá se motivar por essa atenção que a família lhe está dedicando”, explica. E se nada der certo em um primeiro momento, é preciso averiguar se a família está passando por algum processo de mudança, pois é comum que isso interfira no desempenho escolar dos filhos. “Costuma-se indicar que a procura por um tratamento não seja apenas quando ‘as coisas não têm mais jeito’, como quando o filho está prestes a repetir o ano. É aconselhável que se busque a orientação de um profissional da área, como um psicólogo ou psicopedagogo, nos primeiros sinais de que os pequenos estão com dificuldades. Nem sempre haverá a necessidade dessa orientação evoluir para um tratamento, mas é importante saber por onde se está caminhando, se trata-se de alguma dificuldade pontual ou se há outras questões envolvidas. Para essa percepção, no entanto, é preciso estar atento e participar da vida escolar dos filhos”, conclui a psicóloga Valéria Silveira.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Auto estima

Leiam: http://www.escolapsicologia.com/esta-disposto-a-fazer-o-que-e-preciso-para-ser-feliz/?

Depressão

Muito interessante: www.escolapsicologia.com/compreender-depressao-sintomas-causas-tratamento