quarta-feira, 4 de julho de 2012

Como ajudar seu filho na escola

“... Mas é preciso cuidado para não exagerar. Alguns pais, na ânsia de auxiliar os filhos nos estudos, muitas vezes, e sem perceber, pecam por excesso, como explica VALÉRIA RODRIGUES SILVEIRA, psicóloga colaboradora do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre o Bebê e a Infância (NUPEBI) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG): “Auxiliar na tarefa é diferente de fazer a tarefa para a criança. O papel dos adultos nesse momento é ajudar e ensinar a criança a pensar sobre o assunto em questão de modo que ela seja capaz de desenvolver e aprimorar seu raciocínio, ou seja, sua capacidade cognitiva. O hábito de dar a resposta pronta pode atrapalhar o desenvolvimento dessa capacidade. Além disso, podemos dizer que o aprendizado não é apenas da matéria, mas também social, pois a família, que é o primeiro ambiente de relações sociais da criança, tem o papel de ensinar como se dão tais relações. “Se a família ensina que a criança não precisa se esforçar, pois ‘os outros’ lhe darão as respostas, parece coerente se ela lidar dessa forma em outros contextos de sua vida, em outras etapas de seu desenvolvimento.”. O caminho mais saudável é acompanhar os resultados dos pequenos de perto, mas sem transformar a cobrança em algo negativo. “Há formas de tornar esse momento mais agradável para a criança. Ao invés de tratar a questão com cobranças do tipo ‘se você não fizer a tarefa antes do jantar ficará sem sobremesa’ costuma-se indicar a participação do adulto. Auxiliar nas dúvidas e propor discussões sobre o tema da aula, são boas estratégias motivacionais”, recomenda a especialista. Para as séries iniciais uma dica que costuma dar bons resultados no desempenho escolar é criar um momento de leitura da criança para a família. “O texto pode ser escolhido por ela própria e a família combina o dia e horário. “Assim, todos estarão atentos ao desenvolvimento escolar e o aluno poderá se motivar por essa atenção que a família lhe está dedicando”, explica. E se nada der certo em um primeiro momento, é preciso averiguar se a família está passando por algum processo de mudança, pois é comum que isso interfira no desempenho escolar dos filhos. “Costuma-se indicar que a procura por um tratamento não seja apenas quando ‘as coisas não têm mais jeito’, como quando o filho está prestes a repetir o ano. É aconselhável que se busque a orientação de um profissional da área, como um psicólogo ou psicopedagogo, nos primeiros sinais de que os pequenos estão com dificuldades. Nem sempre haverá a necessidade dessa orientação evoluir para um tratamento, mas é importante saber por onde se está caminhando, se trata-se de alguma dificuldade pontual ou se há outras questões envolvidas. “Para essa percepção, no entanto, é preciso estar atento e participar da vida escolar dos filhos”, conclui a psicóloga "... Mas é preciso cuidado para não exagerar. Alguns pais, na ânsia de auxiliar os filhos nos estudos, muitas vezes, e sem perceber, pecam por excesso, como explica VALÉRIA RODRIGUES SILVEIRA, psicóloga colaboradora do Núcleo de Pesquisa e Extensão sobre o Bebê e a Infância (NUPEBI) da Universidade Federal do Rio Grande (FURG): “Auxiliar na tarefa é diferente de fazer a tarefa para a criança. O papel dos adultos nesse momento é ajudar e ensinar a criança a pensar sobre o assunto em questão de modo que ela seja capaz de desenvolver e aprimorar seu raciocínio, ou seja, sua capacidade cognitiva. O hábito de dar a resposta pronta pode atrapalhar o desenvolvimento dessa capacidade. Além disso, podemos dizer que o aprendizado não é apenas da matéria, mas também social, pois a família, que é o primeiro ambiente de relações sociais da criança, tem o papel de ensinar como se dão tais relações. Se a família ensina que a criança não precisa se esforçar, pois ‘os outros’ lhe darão as respostas, parece coerente se ela lidar dessa forma em outros contextos de sua vida, em outras etapas de seu desenvolvimento.”. O caminho mais saudável é acompanhar os resultados dos pequenos de perto, mas sem transformar a cobrança em algo negativo. “Há formas de tornar esse momento mais agradável para a criança. Ao invés de tratar a questão com cobranças do tipo ‘se você não fizer a tarefa antes do jantar ficará sem sobremesa’ costuma-se indicar a participação do adulto. Auxiliar nas dúvidas e propor discussões sobre o tema da aula são boas estratégias motivacionais”, recomenda a especialista. Para as séries iniciais uma dica que costuma dar bons resultados no desempenho escolar é criar um momento de leitura da criança para a família. “O texto pode ser escolhido por ela própria e a família combina o dia e horário. Assim, todos estarão atentos ao desenvolvimento escolar e o aluno poderá se motivar por essa atenção que a família lhe está dedicando”, explica. E se nada der certo em um primeiro momento, é preciso averiguar se a família está passando por algum processo de mudança, pois é comum que isso interfira no desempenho escolar dos filhos. “Costuma-se indicar que a procura por um tratamento não seja apenas quando ‘as coisas não têm mais jeito’, como quando o filho está prestes a repetir o ano. É aconselhável que se busque a orientação de um profissional da área, como um psicólogo ou psicopedagogo, nos primeiros sinais de que os pequenos estão com dificuldades. Nem sempre haverá a necessidade dessa orientação evoluir para um tratamento, mas é importante saber por onde se está caminhando, se trata-se de alguma dificuldade pontual ou se há outras questões envolvidas. Para essa percepção, no entanto, é preciso estar atento e participar da vida escolar dos filhos”, conclui a psicóloga Valéria Silveira.

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