sábado, 27 de novembro de 2010

GRAFISMO

No processo de desenvolvimento do grafismo infantil, de acordo com o avanço da idade, a criança apresenta uma linguagem própria relacionada com a construção de seu próprio eu, confrontado com suas relações sociais e seu cotidiano. Salientando-se que não necessariamente a criança tem que “encaixar-se” exatamente na etapa descrita, pois se sabe que algumas se desenvolvem mais lentamente que as outras.

Quando a criança pega no lápis e descobre seus registros, começa a rabiscar obsessivamente até desgastar toda a ponta do lápis ou quando pega uma caneta esferográfica, o processo é o mesmo. Ao final do seu primeiro ano de vida, a criança já é capaz de manter ritmos regulares e produzir seus primeiros traços gráficos, fase conhecida como dos rabiscos ou garatujas (termo utilizado por Viktor Lowenfeld para nomear os rabiscos produzidos pela criança).

A medida em que a criança passa a ter o domínio das sensações imediatas, ela se torna capaz de estabelecer semelhanças e diferenças entre os elementos. Ressaltando-se que isso acontece a partir dos 02 anos de idade, quando os gestos naturalmente vão se arredondando, logo o aparecimento do círculo, mostra no desenho a composição de uma forma fechada.

A conversação do tipo evidencia-se através dos bonecos que possuem o mesmo molde, caracterizando-se por ausência de tronco, de onde os braços partem diretamente desse, ou mesmo os braços partem da cabeça. Geralmente percebidos na faixa etária de 03 a 04 anos.

Destaca-se que entre a faixa etária de 04 a 07 anos, as crianças começam a vincular os seus desenhos com o mundo exterior, logo começam a desenhar pessoas e coisas. No entanto, há crianças que não conseguem relacionar as coisas entre si, elas apenas as dispersam no papel.

Na fase de 07 a 10 anos, a criança ainda continua desenhando sem proporções, pois na verdade analisa-se que o exagero de certas figuras representa aos adultos a impressão desproporcional, porém trata-se apenas de foco de interesse.

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