domingo, 24 de outubro de 2010

NÍVEIS DE ESCRITA

Inicialmente a criança pensa que a escrita é uma forma diferente de representar desenhos/objetos.
Em sua lógica, passarinho deve ser representado de forma pequena por ser um animal pequeno e elefante de forma grande por ser um animal grande.



Nível Pré Silábico
A criança não relaciona a escrita com a fala e não compreende a função social da escrita. A escrita é outra forma de desenhar o objeto. Nesta fase não é importante o nome das letras.
Exemplo: CAVALO – UFORAVT
FORMIGA – UAOM


Nível Silábico
A criança percebe que a escrita representa a fala. A escrita passa do processo global para o individual e para ser lida é necessária uma quantidade mínima de letras, por isso apresenta dificuldades para escrever monossílabas e dissílabas. Não há segmentação de palavras e a criança percebe que os outros não conseguem ler sua escrita. A leitura é global e não pontual.
Exemplo: PEPINO – EIO


Nível Silábico Alfabético
Tem como principal característica a relação grafema e fonema. A criança pode ou não fazer uso do valor sonoro convencional; começa a descobrir a relação consoante/vogal.
Exemplo: CAVALO – CAV LO


Nível Alfabético
A criança já percebe a estrutura do sistema alfabético, embora ainda possa escrever ou não ortograficamente. Descobre o valor sonoro convencional, no entanto ainda emenda palavras; pode ou não separar sílabas convencionalmente.
Exemplo: CARRO – CARO


Fonte: Os contos de fada e a psicopedagogia – buscando soluções para problemas de escrita. Clara Alice Campos e outros. Editora Vetor – São Paulo.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

DEFICIÊNCIAS!!! TODOS TEMOS...

Deficiências

Mario Quintana

Escritor gaúcho 30/07/1906 - 05/05/1994




"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.


"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.


"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.


"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.


"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.


"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.


"Diabético" é quem não consegue ser doce.


"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:


"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre.”